Você é a favor ou contra a inclusão de portadores de necessidades especiais na educação?

EDUCAÇÃO: ASSIM SE FAZ

EDUCAÇÃO: ASSIM SE FAZ

terça-feira, 30 de março de 2010

PARA RELEMBRAR E ACREDITAR QUE JUNTOS PODEMOS MUITO

Durante a maior parte da História da Humanidade, o deficiente foi vítima de segregação e enfatisada sua incapacidade.Seguindo a linha do tempo podemos constatar que:
*houve a fase, marcada pela negligência, na era pré-cristã, em que havia uma ausência total de atendimento. Os deficientes eram abandonados, perseguidos e eliminados devido às suas condições atípica e essas ações era recnhecidas pela sociedade como sendo normais.
*nos séculos XVIII e meados do século XIX, houve a fase de institucionalização, em que deficientes eram segregados e protegidos em instituições.
*No final do século XIX e meados do século XX, pelo desenvolvimento de escolas e/ou classes especiais em escolas públicas, houve a oferta à pessoa deficiente uma educação à parte.
*já na década de 70,inicia-se um movimento de integração social dos indivíduos que apresentavam deficiência,objetivando a integração em ambientes escolares, o mais próximo possível daqueles oferecidos a outras pessoas.
*ÚLTIMA DÉCADA: estamos trabalhando com o critério de igualdade à diversidade, onde não basta matricular nossos alunos em classe regular de ensino, temos que fornecer meios para que eles possam permanecer no ensino regular de qualidade que é seu por direito.
PARA REFLETIR:
****A efetivação de uma prática educacional inclusiva não será garantida por meio de leis, decretos ou portarias que obriguem as escolas regulares a aceitarem os alunos com necessidades especiais, ou seja, apenas a presença física do aluno deficiente mental na classe regular não é garantia de inclusão, mas sim que a escola esteja preparada para dar conta de trabalhar com os alunos que chegam até ela, independentemente de suas diferenças ou características individuais. (Arlete Aparecida Bertoldo Miranda)

sexta-feira, 12 de março de 2010

FUNÇÃO: PROFESSOR

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que acaba com a retenção de recursos da educação pela Desvinculação de Receitas da União (DRU).
A PEC prevê que o mecanismo seja reduzido gradualmente até 2011. O percentual passaria a 12,5% já neste ano, o que pode representar aumento de cerca de R$ 3 bilhões no Orçamento da área. No governo, estima-se que após a extinção da DRU em 2011, o orçamento federal para a educação cresça aproximadamente R$ 10,5 bilhões. Parte do valor poderia ser repassado a estados e municípios, responsáveis pela oferta do ensino médio e da pré-escola, respectivamente.

O Orçamento da educação no ano de 2009 foi cerca de R$ 41 bilhões. A previsão para 2010 é que seja R$ 50 bilhões.
Durante a tramitação da proposta, a mudança da obrigatoriedade do ensino foi apoiada pelo Ministério da Educação

postado em 28/10/2009 em http://blogs.opovo.com.br/educacao/educacao-devera-ter-verba-maior-em-2010/

Após a tramitação, o que vemos???

Segundo a Polícia Militar, 8 mil pessoas participam da manifestação que começou às 14h em frente ao vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp).O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) afirma que 40 mil estão no local.
(quantas informações desencontradas, seria melhor se todos pensassem nos direitos dos professores e não na quantidade de grevistas, porque há muitos ainda que temem o ESTADO e não vão às ruas para exigir seus direitos).

Reivindicações

Os professores da rede estadual estão reivindicando, um aumento salarial de 34,3% e a incorporação das gratificações ao salário base, criação de um plano de carreira (ainda não há?? "Horas bolas, que inocente essa minha pergunta...) e modificação no processo de contratação de professores eventuais.

O governo do Estado diz que não vai negociar com os grevistas. Segundo comunicados emitidos pela Secretaria de Ensino, entre 2005 e 2009, a folha de pagamentos da secretaria teria crescido 33%, indo de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões - mas não especifica se neste valor estão inclusos algum aumento no quadro de professores ou se tudo foi destinado aos holerites do mesmo número de funcionários.

Sobre a incorporação das gratificações, a secretaria alega que na última semana foi agregada a Gratificação por Atividade de Magistério (GAM) ao salário. A gratificação será incorporada em duas parcelas: a primeira, com percentual de 10%, em março deste ano; e a segunda, com percentual de 5%, prevista para março de 2011. (QUE BOM...ESPEREM ENTÃO MAIS UM ANO PARA RECEBER 5%, AFINAL 2011 JÁ ESTÁ AI,FALTAM APENAS 365 DIAS...QUE PALHAÇADA!!!)

O sindicato reclama que esta gratificação não compensa as perdas salariais e diz que não há nenhuma perspectiva de aumento salarial até março do próximo ano para a categoria.

ACHO QUE FINALIZO POR AQUI...COMPANHEIROS, TIREM SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES...

quarta-feira, 10 de março de 2010

LIMITES: HORA DE REPENSAR NOSSOS CONCEITOS

Que toda criança tem o direito de receber uma boa educação, cuidados emocionais e físicos, atendimento de saúde prioritário e de qualidade, para tornar-se uma pessoa que possa conviver em uma sociedade exercendo seus deveres e cobrando seus direitos, todos nós já sabemos, o que ainda não conseguimos ainda é descobrir qual o caminho a percorrer para que isto realmente aconteça. Quando falo que não conseguimos, uso o sentido mais amplo da palavra, pois, em uma sociedade na qual a geração ascendente via no autoritarismo a forma correta de punir aqueles que “infringiam algumas regras”, e hoje os exemplos que tivemos muitas vezes de educação já não são mais aceitos pela sociedade que nos envolta, acabamos por ficar a mercê das crianças que “por acaso” nos tratam com seu autoritarismo infantil. Passo então a me questionar: será que nossos pais nos amavam menos do que amamos nossos filhos, nossos alunos? Não. Amavam tanto quanto amamos nos dias de hoje, porém, acreditavam em apenas uma forma diferente de educar. Se esta era a forma correta ou não de educar, não é o objetivo deste post afirmar.. Hoje, a criança já não é mais vista como uma tabula rasa. Passou a ser respeitada em sua individualidade, bem como, em suas necessidades, o que é um grande passo para a sociedade. Porém, muitos de nós, nos vemos em constante conflito com o “certo e errado” para se educar e a única saída que eu vejo se condensa em uma única palavra: LIMITE. Segundo o dicionário limite é definido como : 1.Fronteira ; linha real ou imaginária que separa dois terrenos ou territórios contíguos . 2. Linha de demarcação . 3. Ponto que não ser ultrapassado. Colocando esta palavra em uma linha imaginária ao lado da palavra educar, percebemos que ela transmite um conceito que vai além da definição acima citada. Ela, nos diz muito. Nos mostra que não devemos ser complacentes ao perceber algumas atitudes em nossas crianças. Devemos mostrar a todo momento o SIM e o NÃO e o porquê de cada resposta que envolva essas seis letras, considerando como princípios básicos para a educação sem traumatizar uma criança: • educar através do exemplo; • ensinar a criança que nem todas suas vontades poderão ser satisfeitas; • explicar sinceramente o porquê do NÃO que foi dito; • educar a criança para que saiba quais são seus direitos e seus deveres; • mostrar se há ou não real necessidade de adquirir algo que se refere aos seus desejos de consumo;Finalizando, ao conseguir isto, o que de antemão já percebemos que não é uma tarefa fácil, porém possível, encontraremos o meio termo das coisas evitando os fracassos, como já observava Confúcio. Afinal, o homem, como ser social possui a individualidade, necessita viver consigo mesmo e com os outros, porém, as leis pessoais não são as mesmas que as sociais. Os limites das pessoas também são diferentes. Neste ponto começa o limite entre o pessoal e o social. Existem situações que podem ser ignoradas, passíveis de serem aceitas, em prol da sociedade, do bem comum. Mas o limite, pode variar muito: toleramos algo numa manhã, mas se o mesmo assunto for apresentado à noite..., passa dos limites. Quereríamos que este limite fosse mais elástico, e de certo modo o é. O limite da tolerância tem por um lado a manutenção da individualidade e por outro a inclusão do individual no social. Se isto não ocorrer, alguns perdem sua individualidade e outros são excluídos e preferem se isolar do convívio social.

domingo, 7 de março de 2010

Dica de Leitura

Olá amigos...
Há um livro da célebre escritora e pesquisadora Maria Teresa Egler Mantoan chamado CAMINHOS PEDAGÓGICOS DA INCLUSÃO - Como estamos implementando a educação (de qualidade) para todos nas escolas brasileiras. / Maria Teresa Egler Mantoan - São Paulo: Memnon, 2001.

Caminhos Pedagógicos da Inclusão retrata a prática de educadores que acreditam que a educação de qualidade para todos é uma possibilidade que transcende a teoria. Não se trata de mais um livro que aborda reflexões ideológicas e filosóficas sobre a escola inclusiva. Trata-se, antes, de relato de experiências reais, que vêm sendo vivenciadas já há alguns anos, e que mostram para o leitor as dificuldades e os sucessos inerentes ao processo de implementação da inclusão em escolas públicas e privadas deste país. Esta obra, mais do que trazer ao leitor "o que" fazer, indica "como fazer", como tornar um "sonho" em efetiva realidade social, política e cultural. Destina-se, portanto, àqueles que, com vontade verdadeira, almejam transformar o meio de modo positivo por meio da educação.

sábado, 6 de março de 2010

Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas

O Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com as diferenças - valoriza as iniciativas de quem trabalha para garantir o direito de todos à educação. São diretores, equipe docente, alunos, pais, entre outros, que colocam na prática políticas, programas e ações para efetivar o direito à educação dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

Um reconhecimento às escolas que trabalham para garantir o acesso, a participação e a aprendizagem de todos os alunos. Inscrições de 16 de novembro de 2009 a 12 de março de 2010.
Maiores informações no portal: http://peei.mec.gov.br/

Secretaria de Educação Especial

Meus camaradas olhem só mais essa conquista:
A Secretaria de Educação Especial(Seesp) desenvolve programas, projetos e ações a fim de implementar no país a Política Nacional de Educação Especial. A partir da nova política, os alunos considerados público-alvo da educação especial são aqueles com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação.
Dentre as ações desenvolvidas pela Seesp está o apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino para a oferta e garantia de atendimento educacional especializado, complementar à escolarização, de acordo com o Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008.
Para apoiar os sistemas de ensino, a secretaria desenvolve o Programas de Formação Continuada de Professores na Educação Especial - presencialmente e a distância -, Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, Programa Escola Acessível (adequação de prédios escolares para a acessibilidade), Programa BPC na Escola e Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, que forma gestores e educadores para o desenvolvimento de sistemas educacionais inclusivos.
Destacam-se ainda as ações de garantia de acessibilidade nos programas nacionais do livro, implementados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Secretária de Educação Especial
Cláudia Pereira Dutra
Telefones: (61) 2022 7635/7633


Professor...informe-se em seu município sobre a possibilidade de adesão.